quarta-feira, 17 de março de 2010

O Mundo da Psicografia vídeo 4/4... Obrigado.

3 comentários:

  1. A mediunidade é presente de Deus para nós encarnados mantermos o sagrado contato com o plano dos espíritos. Não ao nosso gosto ou pressa, mas sempre que seja possível visando as obrigações de cada um nos dois mundos.

    Mas não e a única forma de contato. Nos esquecemos sempre que somos espíritos, só que em carne, e que também podemos transitar pelo mundo espiritual através nos naturais desdobramentos, ou seja, da temporária saída de nosso espírito o corpo carnal enquanto dormimos.

    Somos normalmente atraídos pra onde vibra nosso ser. Por isso é imprescindível adequar nosso padrão vibracional nesse sentindo, principalmente no cultivo da prece, do culto no lar e na prática de pensamentos positivos.

    Como testemunho comento: esta tarde deitei pra um cochilo. Sonhei coisas confusas, arrumava confusões com pessoas, brigava com outras, num estado nervoso e agressivo, sempre cheio e minhas razões. Num certo momento, encontrei uma pessoa que sabia que não era do planeta Terra. Ele tinha uns objetos de um estranho cristal no qual ele cuidava com muito apreço. Eu e uns jovens que lá estavam, pegamos estes objetos e começams a brincar com eles. Esta pessoa ficou muito (alterada) preocupada com a integridade dos objetos e com o desrespeito com que o tratavamos, até que ele me convidou a entender o que era aquilo. Me chamou e disse: "Anderson, venha ver do que se tratam estes objetos. Coloque sua mão nele, concentre-se e faça uma sentida oração pra Deus com muita concentração". Neste momento fui agraciado em mais uma experiência divina proporcionada pelo nosso amado Deus: a oração que comecei a fazer se revestiu de uma indescritível sensação de diálogo com Deus. Uma integração íntima com nosso criador... como se fosse um sublime diálogo e não uma prece, tomado de indescritível sensação. Sensação superior a qualquer outra que já tive: tocar a Divindade através daquela prece. Uma sensação, eu sei, superior a qualquer outra que poderíamos sentir na Terra. Penso que só a vivenciei porque estava desdobrado, em espírito. Não creio que a carne me proporcionasse tanta completude. Como se todos estes detalhes toscos da vida nada fossem de importantes, porque algo superior a tudo está lá a espera de nossa atenção.

    No próprio sonho passei ser defensor daquele objeto como algo muito sagrado. Capaz de levar nossos sentidos as esferas mais superiores, deixando as mazelas do dia a dia tão pequenas, transtórias e insignificantes.

    Acordei com aquela sensação sublime e indizível. Meditei sobre a mensagem que aquele irmão de luz das esferas superiores viera me mostrar. Então entendi que aquele objeto representava nada mais que a "fé"! A verdadeira fé. Aquelas sem barreiras, julgametos ou preconceitos. Essa verdadeira fé que me levou a um momento de indescritível comunhão com Deus e o universo, onde tudo mais terreno tomava porção meramente secundária.

    A fé viva e livre em nosso coração é capaz de alcançar padrões de vibraçoes que nos abstrai das questões da matéra e nos liga com o todo universal, numa esfera inimaginável pra nós. Só se compreendendo se for sentida.

    Sei que esta experiência vivida por mim hoje foi um grato presente dos nossos benfeitores na espiritualidade superior. Algo, para nós difícil de viver, abstraídos pelas nossas mazela cotidianas. Agradeço a Deus por mais esta experiência.

    Creio sinceramente que é nesse ambiente que vivem nossos irmãos nas colônias espirituais. Que aprendem a vivenciar e vivenciam tais graças divinas.

    Assim Giull, sei que você já compreende e vivencia isso e muito mais, sentindo certamente Deus em seu coração e compreendendo o verdadeiro valor da fé aliada a prece, na integração com o universo e seu real sentido.

    O aniversário é seu, mas eu ganhei o presente. Ao menos pude sentir o que certamente você vive aí.

    Feliz aniversário. Mas que o presente seja nosso, recebendo logo notícias do lado daí.

    Saudades. Beijos.
    Tio Dan.

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  2. Jô e Adri, segue um trecho do Livro dos Espíritos, que trata da perda de entes queridos. Tenho certeza que logo receberemos mais notícias do Giull.
    Com carinho,
    Marilane.

    Questões 934 a 936 - Perdas dos Entes Queridos
    Respostas dos Espíritos Superiores a Allan Kardec no Livro dos Espíritos.

    934-A perda dos entes que nos são caros não constitui para nós legítima causa de dor, tanto mais legítima quanto é irreparável e independente da nossa vontade?

    "Essa causa de dor atinge assim o rico, como o pobre: representa uma prova, ou expiação, e comum é a lei. Tendes, porém, uma consolação em poderdes comunicar-vos com os vossos amigos pelos meios que vos estão ao alcance, enquanto não dispondes de outros mais diretos e mais acessíveis aos vossos sentidos."

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  3. ... continução:

    935-Que se deve pensar da opinião dos que consideram profanação as comunicações com o além-túmulo?

    "Não pode haver nisso profanação, quando haja recolhimento e quando a evocação seja praticada respeitosa e convenientemente. A prova de que assim é tendes no fato de que os Espíritos que vos consagram afeição acodem com prazer ao vosso chamado. Sentem-se felizes por vos lembrardes deles e por se comunicarem convosco. Haveria profanação, se isso fosse feito levianamente."
    Comentário de Allan Kardec:
    A possibilidade de nos pormos em comunicação com os Espíritos é uma dulcíssima consolação, pois que nos proporciona meio de conversarmos com os nossos parentes e amigos, que deixaram antes de nós a Terra. Pela evocação, aproximamo-los de nós, eles vêm colocar-se ao nosso lado, nos ouvem e respondem. Cessa assim, por bem dizer, toda separação entre eles e nós. Auxiliam-nos com seus conselhos, testemunham-nos o afeto que nos guardam e a alegria que experimentam por nos lembrarmos deles. Para nós, grande satisfação é sabê-los ditosos, informar-nos, por seu intermédio, dos pormenores da nova existência a que passaram e adquirir a certeza de que um dia nos iremos a eles juntar.


    936-Como é que as dores inconsoláveis dos que sobrevivem se refletem nos Espíritos que as causam?

    "O Espírito é sensível à lembrança e às saudades dos que lhe eram caros na Terra; mas, uma dor incessante e desarrazoada o toca penosamente, porque, nessa dor excessiva, ele vê falta de fé no futuro e de confiança em Deus e, por conseguinte, um obstáculo ao adiantamento dos que o choram e talvez à sua reunião com estes."
    Comentário de Allan Kardec:
    Estando o Espírito mais feliz no Espaço que na Terra, lamentar que ele tenha deixado a vida corpórea é deplorar que seja feliz. Figuremos dois amigos que se achem metidos na mesma prisão. Ambos alcançarão um dia a liberdade, mas um a obtém antes do outro. Seria caridoso que o que continuou preso se entristecesse porque o seu amigo foi libertado primeiro? Não haveria, de sua parte, mais egoísmo do que afeição em querer que do seu cativeiro e do seu sofrer partilhasse o outro por igual tempo? O mesmo se dá com dois seres que se amam na Terra. O que parte primeiro é o que primeiro se liberta e só nos cabe felicitá-lo, aguardando com paciência o momento em que a nosso turno também o seremos.
    Façamos ainda, a este propósito, outra comparação. Tendes um amigo que, junto de vós, se encontra em penosíssima situação. Sua saúde ou seus interesses exigem que vá para outro país, onde estará melhor a todos os respeitos. Deixará temporariamente de se achar ao vosso lado, mas com ele vos correspondereis sempre: a separação será apenas material. Desgostar-vos-ia o seu afastamento, embora para o bem dele?
    Pelas provas patentes, que ministra, da vida futura, da presença, em torno de nós, daqueles a quem amamos, da continuidade da afeição e da solicitude que nos dispensavam; pelas relações que nos faculta manter com eles, a Doutrina Espírita nos oferece suprema consolação, por ocasião de uma das mais legítimas dores. Com o Espiritismo, não mais solidão, não mais abandono: o homem, por muito insulado que esteja, tem sempre perto de si amigos com quem pode comunicar-se.
    Impacientemente suportamos as tribulações da vida. Tão intoleráveis nos parecem, que não compreendemos possamos sofrê-las. Entretanto, se as tivermos suportado corajosamente, se soubermos impor silêncio às nossas murmurações, felicitar-nos-emos, quando fora desta prisão terrena, como o doente que sofre se felicita, quando curado, por se haver submetido a um tratamento doloroso.

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